POESIA
Certo dia uma velhinha
Quase cega coitadinha
E já mal podendo andar
Encostada ao seu bordão
Sempre olhando para o chão
Ia na estrada a passar
Ouvindo um cão que ladrou
A pobrezinha parou olhando
Em roda assustada
Quis fugir não conseguiu
Tentou correr mas caiu
A pobrezinha coitada
Nisto surge uma menina
Linda formosa e ladina
Que ao vê-la cair no chão
Correu logo pesarosa
Condoída e carinhosa
À velhinha deu a mão
Eu a levanto avozinha
E a levo à sua casinha
Onde lhe dói, o que tem
Diga que eu já vou buscar
Qualquer coisa para a curar
Vou pedir à minha mãe
Não é nada meu amor
Tu és um anjo uma flor
Ajuda-me só a andar
Deus pague a tua bondade
Com grande felicidade
Disse a velhinha a chorar.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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olá, se você ainda se lembra gostaria de saber qual foi o livro que você retirou essa poesia. Agradeço desde já!
ResponderEliminarEste poema é composto por sextilhas. Há estrofes que não estão corretas. Para ficar certo, basta juntar sei versos de cada vez.
EliminarEste poema é composto por sextilhas. Há estrofes que não estão corretas. Para ficar certo, basta juntar sei versos de cada vez.
EliminarEsta linda poesia, já à conheço desde criança e sempre a disse, mesmo sabendo que havia qualquer coisa errado. Hoje ao recorda-la vim à nete e graças a Deus encontrei, as diferenças eram mínimas. Adorei obrigada.
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