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quarta-feira, 31 de março de 2010

:Fígado de Coentrada
















Ingredientes:
600 g de fígado de porco
3 dentes de alho
1 molho de coentros
4 colheres de sopa de azeite
2 colheres de vinagre
sal
pimenta

Preparação de Fígado de Coentrada:
Corta-se o fígado aos quadrados. Tempera-se com sal e põe-se a grelhar em lume brando. Grelha-se o fígado uniformemente e de modo a ficar bem grelhado. Depois coloca-se numa travessa e tempera-se com os alhos e os coentros bem picados, o azeite e o vinagre.

A apanha da azeitona


Para quem ainda se recorda, a apanha da azeitona, era um trabalho agrícola, realizado entre os meses de Novembro e Fevereiro. Não era uma tarefa fácil, mas os trabalhadores, da aldeia e dos pequenos montes alentejanos faziam desta tradição, um convívio familiar com alegria e satisfação.
Logo de manhã cedo, grupos de rapazes e raparigas, juntavam-se à porta da casa do patrão, cada um com a sua cesta de arco, onde levavam a comida (broa, sardinhas e azeitonas), uns petisquinhos… e só regressavam à noite.
Os rapazes levavam as varas às costas, com os panais embrulhados, a cântara ou a cabaça da «pinga».
As raparigas levavam o cabaz de verga e os sacos de linhagem,feitos de pano-cru, comprado na feira.Eram estendidos no chão para onde iriam cair as azeitonas depois de varejadas. Este produto é considerado indespensável na cozinha alentejana, o mesmo se dirá do belíssimo azeite, proveniente da mesma.
No final da safra os panais, eram sujeitos a barrela (lavagem com água quente e cinza) servindo depois para colocar na cama, utilizados como lençóis. OS trabalhadores alentejanos eram sem duvida, felizes à sua maneira.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Queijos Alentejanos


De um singular aroma forte e sabor picante, quase que se come à colher. Feito de leite de ovelha, aprecia-se quer seja à sobremesa, lanche, refeição ou como aperitivo, sempre acompanhado com pão caseiro e um bom vinho tinto alentejanos.
Pequenos, salgados, os queijinhos de Évora poderão não conquistar pelo aspecto, mas os olhos também comem, e o original sabor ligeiramente picante, fazem as delícias de quem os prova.
Duro ou semi-duro e de cor amarela, oferece no corte, uma pasta macia e bem ligada que vai bem como aperitivo.
Mais a norte, quase a fazer fronteira com a Beira Baixa, Nisa tem para lhe oferecer queijos curados artesanais, de cor amarelada e pasta mole com aroma e paladar pronunciados. Elaborados a partir de leite de ovelha e cabra, são o petisco ideal para acompanhar um vinho da região de Portalegre.

Sabores antigos do Alentejo


Para abrir o apetite, uma breve amostra dos petiscos servidos numa das mais conhecidas casas eborenses: ovos de codorniz com paio, perdiz ao Convento da Cartuxa e encharcada de Mourão. Fundado por Manuel Fialho, em 1948, com a colaboração dos filhos Amor, Gabriel e Manuel, o restaurante Fialho começou por ser uma tasca, mas foi crescendo sempre ao sabor de receitas tradicionais do Alentejo. Funcionários públicos e administrativos deslocavam-se a Évora, sendo dessa fase, o frango caseiro de churrasco, muito famoso.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tabernas Alentejanas


Os animados serões nas tabernas das vilas e aldeias, nos quais se saboream Petiscos, entre amigos e familiares, ao som do acordeão, da viola, do canto ao baldão e ao despique, caíem em desuso, passando a fazer parte das memórias dos mais velhos, pretendendo revitalizar a tradição Alentejana.

É um local simples, de ambiente familiar e o serviço é muito eficiente, com uma variedade enorme de Petiscos. Na taberna Alentejana, os bons sabores Alentejanos,são fiéis à tradição, recebem gente de todos os extractos sociais, para uma refeição inesquecível ou apenas para beber um copito do bom vinho Alentejano, incentivando ao convívio de gerações. A ementa escrita na pedra, onde sobressaem os grelhados e as entradas verdadeiramente apetitosas. Bom vinho Alentejano, louça de barro, a lembrar outros tempos e acima de tudo uma simpatia invulgar, com a companhia de muito boa comida. Os enchidos cortados, são uma delícia que fazem crescer água na boca,o chouriço assado, a farinheira frita,a morcela,a cacholeira,etc...
Para preservar e dar a conhecer as tradições da região Alentejana e promover o convívio, considerando que a manutenção da tradição das tabernas é cada vez mais difícil, porque os proprietários vão envelhecendo e desaparecendo, têm cada vez mais dificuldades em conseguir a adesão dos espaços, à iniciativa da confraternização entre a população.

Cada taberna tem uma noite, ao fim de semana, para mostrar os dotes na confecção dos Petiscos tradicionais. A animação do espaço com canto Alentejano, fado e música tradicional, sem esquecer os poetas populares não deixa de ter o seu encanto.
A "Petiscada" e a chegada dos músicos e poetas populares para animar a festa, pela noite dentro, é uma tradição que muito boa gente deixará ver e é com uma certa nostalgia que irá sentir uma grande saudade.