segunda-feira, 22 de março de 2010

História do vinho Alentejano




Foram os Fenícios e os Gregos, que trouxeram bastantes castas para esta região e que, achando o clima ameno. Na fundação do reino de Portugal, vieram outros povos, nomeadamente os Francos, povos de antiquíssimas tradições vitícolas, que incrementaram a produção de vinho nesta região, tradição que ainda hoje prevalece.
No século XV a cultura da vinha era extremamente importante nas zonas de Évora (aqui existiam mais de 3000 hectares, onde se produzia o famoso vinho de Pêra manca, nos arredores da cidade), Beja, Cuba, Alvito, Viana e Vila de Frades. No século XX, começou a criação das Adegas Cooperativas a partir do ano de 1958, Adega Cooperativa de Borba, seguida da do Redondo, em 1960; depois veio a de Portalegre, em 1962, a da Vidigueira em 1963, a da Granja em 1965 e finalmente a de Reguengos de Monsaraz, em 1972.


A Concentração do Sabor: O Sabor é a principal fonte de prazer. Independentemente do tipo de sabor, fica, também aqui, uma forma simples de qualificar os níveis de concentração do sabor, do mau para o bom: Fraco, Diluído, Concentração ligeira, Concentração moderada, Concentrado, Denso.


Paladar: Associa-se o paladar a um sentido pelo qual se percebe o sabor de qualquer coisa. Ou seja, o que as papilas gustativas percepcionam são os sabores primários de doce, ácido, salgado e amargo. Elas não percepcionam a textura, o comprimento, o equilíbrio do vinho.


Tacto: O tacto é uma forma de sensibilidade à recepção de estímulos mecânicos. É normalmente associada a uma acção activa ou exploratória de palpação. Mas é também uma sensibilidade passiva de contacto e de pressão. Desta forma, a sensação de corpo e de textura de um vinho são dadas pelo tacto.


Acidez: A percepção da acidez verifica-se com facilidade nas zonas laterais da língua (sensação de salivar) e na frescura que provoca. Basta lembrar a sensação ao beber um sumo de limão puro. Descreve-se, a seguir, uma forma simples de qualificar os níveis de acidez, do mau para o bom: Chato (em oposição) ácido, Frouxa (em oposição) Verde, Suave, Fresca, Viva


Álcool: A percepção do álcool verifica-se na espessura ou viscosidade perceptível (corpo) e na doçura. Imagine a diferença entre beber água (corpo nulo) e uma bebida alcoólica tipo vodka (com corpo). Os sabores do vinho são também transportados pelo álcool, que os espalha pela boca e ajuda a prolongá-los no fim. Descreve-se, a seguir, uma forma simples de qualificar os níveis de álcool, do mau para o bom:
Magro (em oposição) alcoólico, Aguado (em oposição) pesado, Corpo leve, Corpo médio, Elegante e ou Encorpado


Taninos: A percepção dos taninos gera uma sensação seca e rugosa na boca, geralmente quando a língua e as gengivas já não se tocam suavemente. Os taninos afectam a textura do vinho e contribuem para o gosto geral e riqueza de sabores do vinho. Qualificação dos taninos do Mau Para o bom: Macio (em oposição) duro, Suave (em oposição) Verde, Maduro, Rico, Gostoso


O EQUILÍBRIO de um vinho
Equilíbrio de um vinho não é mais que o equilíbrio entre os elementos estruturais básicos da sua composição: acidez, álcool, concentração de sabores e taninos.
Um exemplo simples da busca do equilíbrio no quotidiano: quando adiciona açúcar a um sumo de limão até ao ponto desejado, na realidade está a equilibrar a acidez do sumo com o seu sabor para o tornar mais agradável. Açúcar a menos provoca desequilíbrio ácido; açúcar a mais provoca desequilíbrio no sabor, bebida enjoativa.
A percepção de equilíbrio verifica-se no comprimento de um vinho. Se após a passagem do vinho pela boca notar a sobreposição de um elemento básico, então o vinho é desequilibrado na prova. No entanto, cuidado quando esse desequilíbrio prolonga o comprimento temporal e físico de um vinho, excluindo a fruta e os aromas. Nesse caso, o vinho é desequilibrado e de fraca qualidade.

Aqui estão alguns sites de adegas de vinho do Alentejo

Adega da Cartuxa(Fundação Eugénio de Almeida)
Adega Cooperativa do Redondo
Adega Cooperativa de Reguengos Monsaraz
Adega Cooperativa Portalegre
Adega Cooperativa de Borba
Herdade do Esporão – Reguengos
 Herdade dos Coelheiros – Évora
Herdade Grande – Vidigueira
 Pêra Grave – sociedade Agrícola Unipessoal Lda. – Évora (Qt. São José Pêra-manca Herdade da Fiúza, ÉVORA, Évora 7000-177 Tel. 26678504)
 Agrícola Quinta do Carmo, SA

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