segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Senhora cegonha
Senhora cegonha,
Como tem passado?
Não há quem a veja
Não vai à igreja
Pousar no telhado.
Senhora cegonha,
No bico um raminho
Anuncia a hora
De se ir embora
Do seu belo ninho
No seu belo ninho
Senhora cegonha
Ponha ovos ponha,
Que seja bem-vinda,
Branquinha tão linda,
Lá vem a cegonha.
Quando chega o Outono
Um bando levanta
Anuncia a hora
De se ir embora
Leva meia branca.
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Carne de Porco à Alentejana
Ingredientes:
800 Grs de carne de porco tenra
2 colheres (sopa) de massa de pimentão
2 dentes de alho
2 1/2 dl de vinho branco
125 grs de banha
800 grs de amêijoas
1 raminho de coentros
2 folhas de louro
1 limão
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Corte a carne em cubos com 3 a 4 cm cada e barre-a com a massa de pimentão, o alho esmagado, as folhas de louro, sal e pimenta e o vinho branco.
Envolva tudo muito bem e deixe nesta marinada cerca de 3 horas.
Entretanto ponha as amêijoas em água com sal durante 2 horas para perderem a areia; findo esse tempo lave-as muito bem em água corrente.
Deite a banha numa frigideira grande e quando estiver quente, deite a carne bem escorrida e deixe fritar, mexendo de vez em quando, até ficar frita e loura; junte depois o líquido da marinada e deixe ferver cerca de 2 minutos e junte depois as amêijoas.
Vá mexendo e logo que as amêijoas estejam abertas retire do lume e junte os coentros picados.
Sirva imediatamente decorado com gomos de limão e acompanhe com fritas aos cubos.
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Azevias
Ingredientes para a Massa:
500 g de farinha,50 g de açúcar,60 g de banha,20 g de manteiga,1 laranja,1 colher de sopa de aguardente velho,2 dl de água,1 pitada de sal
Preparação: Deita-se a farinha num alguidar com umas pedrinhas de sal, o açúcar a banha e a manteiga. Esfrega-se tudo com a palma da rua, até as gorduras estarem absorvidas. Deita-se o sumo, da casca da laranja ralada e a aguardente. Amassa-se, adicionando a água aos golinhos, descansa durante meia hora e estende-se com o rolo, enfarinhada a pedra da mesa ligeiramente. Cortam-se pastéis, dando-lhes a forma oblonga, recheia-se cada um com uma colherzinha de doce de grão.
Ingredientes para o Recheio:
500 g de açúcar,250 g de água,500 g de grão-de-bico,1 colher de chá de canela,1 limão,50g de miolo de amêndoa
Preparação:
Demolha-se o grão de um dia para o outro. Pela-se, coze-se e faz-se em polme. Põe-se o açúcar ao lume com água e a casca do limão ralada. Ferve até ter ponto de pérola e junta-se o polme de grão, o miolo de amêndoa pelada e ralada e a canela mexendo sempre, até fazer estrada no fundo do tacho. Arrefece, recheiam-se as azevias e fritam-se em azeite ou óleo a ferver. Escorrem-se em cima de papel pardo e polvilham-se com açúcar e canela.
Sopa da Panela
Sopa da Panela
Ingredientes
½ Galinha
½ Perna de borrego
500g de vitela
1 Linguiça
1 Chouriço
1 Farinheira
1 Bocado de toucinho
1 Batata
1 Ramo de salsa
1 Cebola
1 Ramo de hortelã
Preparação
Limpam-se as carnes e os enchidos, cozem-se com a batata, a cebola, a salsa e a hortelã. Depois de cozidas, põem-se todas as carnes num prato de barro grande e enfeita-se com hortelã. Passa-se o caldo por um passador, para retirar os temperos.
Numa tigela de barro ou terrina metem-se sopas cortadas aos cubos ou finas, consoante o gosto, e um ramo de hortelã, deita-se o caldo bem quente por cima e servem-se as sopas acompanhadas pelas carnes e enchidos.
Eu ouvi o passarinho às quatro da madrugada
Eu ouvi um passarinho
às quatro da madrugada,
Cantando lindas cantigas
à porta da sua amada.
Ao ouvir cantar tão bem
a sua amada chorou.
Às quatro da madrugada
o passarinho cantou.
Alentejo quando canta,
vê quebrada a solidão;
traz a alma na garganta
e o sonho no coração.
Alentejo, terra rasa,
toda coberta de pão;
a sua espiga doirada
lembra mãos em oração
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Cozido de Grão
Cozido de Grão
Ingredientes:
1l de grão
1 molho de cardos
1 cenoura
1 molho de hortelã
500g de pescoço de borrego
500g de entrecosto
1 linguiça
1 chouriço
1 bocado de toucinho
1 farinheira
Preparação
Mete-se o grão de molho e salga-se o entrecosto no dia anterior. Lavam-se as carnes e cozem-se, assim como os enchidos. Retiram-se as carnes e nesse caldo, coze-se o grão, depois deste cozido, adicionam-se os cardos e a cenoura cortada aos cubos deixando cozer.
Serve-se num tarro de cortiça, enche-se o tarro com o grão e a mistura, colocam-se as carnes em cima e um grande ramo de hortelã, está pronto a servir.
Vicenta Infante
Fui colher uma romã
Fui colher uma romã
Estava madura no ramo
Fui encontrar no jardim
Fui encontrar no jardim
Aquela mulher que eu amo
Aquela mulher que eu amo
Dei-lhe um aperto de mão
Estava madura no ramo
Estava madura no ramo
E o ramo chegava ao chão
Não julgues por eu cantar
Que a vida alegre me corre
Eu sou como o passarinho
Eu sou como o passarinho
Tanto canta até que morre.
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Sericaia ou Sericá
Sericaia ou Sericá
Ingredientes
1 l de leite
10 ovos
400 g de açúcar
9 c. de sopa rasas de farinha maizena
preparação
Misture a farinha com o açúcar. Desfazer muito bem com um pouco de leite frio.
Leve ao lume, mexendo sempre, com cuidado, para não queimar retire do lume e deixe arrefecer um pouco.
Bata as claras em castelo, bem firme, e envolva no preparado anterior, sem bater. Ponha num tabuleiro de barro, polvilhe com canela e leve ao forno a tostar. Sirva frio.
Tabernas Alentejanas
Os animados serões nas tabernas das vilas e aldeias, nos quais se saboream Petiscos, entre amigos e familiares, ao som do acordeão, da viola, do canto ao baldão e ao despique, caíem em desuso, passando a fazer parte das memórias dos mais velhos, pretendendo revitalizar a tradição Alentejana.
É um local simples, de ambiente familiar e o serviço é muito eficiente, com uma variedade enorme de Petiscos. Na taberna Alentejana, os bons sabores Alentejanos,são fiéis à tradição, recebem gente de todos os extractos sociais, para uma refeição inesquecível ou apenas para beber um copito do bom vinho Alentejano, incentivando ao convívio de gerações. A ementa escrita na pedra, onde sobressaem os grelhados e as entradas verdadeiramente apetitosas. Bom vinho Alentejano, louça de barro, a lembrar outros tempos e acima de tudo uma simpatia invulgar, com a companhia de muito boa comida. Os enchidos cortados, são uma delícia que fazem crescer água na boca,o chouriço assado, a farinheira frita,a morcela,a cacholeira,etc...
Para preservar e dar a conhecer as tradições da região Alentejana e promover o convívio, considerando que a manutenção da tradição das tabernas é cada vez mais difícil, porque os proprietários vão envelhecendo e desaparecendo, têm cada vez mais dificuldades em conseguir a adesão dos espaços, à iniciativa da confraternização entre a população.
Cada taberna tem uma noite, ao fim de semana, para mostrar os dotes na confecção dos Petiscos tradicionais. A animação do espaço com canto Alentejano, fado e música tradicional, sem esquecer os poetas populares não deixa de ter o seu encanto.
A "Petiscada" e a chegada dos músicos e poetas populares para animar a festa, pela noite dentro, é uma tradição que muito boa gente deixará ver e é com uma certa nostalgia que irá sentir uma grande saudade.
Cantares Alentejanos
CANTARES ALENTEJANOS
“Eu sou devedor à terra; a terra me está devendo; a terra paga-me em vida; eu pago à terra morrendo”
Um povo que; apesar de muitas vezes ser forçado a sair para procurar melhores condições de vida; continua a preservar; seu amor pela terra. Para o fazer sentir e demonstrar; o povo usa a voz e canta a saudade, as alegrias e as tristezas. A origem dos cantos alentejanos está no tempo em que se faziam tarefas agrícolas na grande planície. Aglomerados pequenos e distâncias grandes, ao longe das quais se ia cantando, até chegar ao campo de trabalho. Uma ida até a taberna era sempre uma boa ocasião para conviver com os amigos.
Se há coisa que um alentejano preza é o saber cantar como manda a regra.
Para isso são sempre necessários três elementos: a primeira voz, que inicia o canto e a que se dá o nome de “ponto”: a segunda voz, a que se dá o nome de “alto” Santos Populares e Carnaval, e ao som das quais se chegaram a fazer bailes: e as modas terra de barro.
É que existe uma grande rivalidade entre vários grupos de cantares. Mas dizem os envolvidos na matéria que é uma rivalidade sã. O canto alentejano ainda continua bem
vivo.
O traje típico do alentejano quando canta e o fato domingueiro; a camisa, o colete e a
calças finas. Existe, no entanto, uma excepção, que é o caso do grupo etnográfico “ceifeiros de Cuba”. Estes, tal como o próprio nome indica, vestem o fato de trabalho; calças, colete e camisa de fazenda grossa, pois como diz a expressão popular “o que guarda o frio, guarda o calor”. Usam também os ceifões para proteger as pernas, os alforges, a foice, os canudos de cana para proteger os dedos durante a ceifa e a corna das azeitonas. Esta é a farda típica de trabalho que eles vestem sempre que a actuação é programada.
Hoje já não é fácil angariar jovens para se unirem uns aos outros e cantarem as modas típicas da sua terra. Enquanto isso, os mais velhos vão tentando preservar o património que herdaram e que guardam com muito orgulho. E assim vão cantando até que a voz lhes doa.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Açorda alentejana
À noite ouvindo a raposa
À noite ouvindo a raposa
O rouxinol no silvado
De samarra e gabão
Encostado ao seu cajado
O pastor alentejano
Tem seu cão por companhia
Nos campos do Alentejo
Onde passa noite e dia
Onde passa noite e dia
Todos os dias do ano
Tem seu cão por companhia
O pastor alentejano
O sol é que alegra o dia
Pela manhã quando nasce
Ai de nós o que seria
Se o sol um dia faltasse.
Tema de vida
Tema de Vida
Tradições Alentejanas
Gastronomia: A gastronomia Alentejana, hoje tão conhecida e divulgada, deve a sua fama, possivelmente à sua simplicidade. Os fracos rendimentos dos trabalhadores da terra obrigaram os alentejanos a puxar pela imaginação e a saberem aproveitar tudo o que a terra lhe podia dar, assim como as ervas aromáticas: coentros, oregãos, hortelã da ribeira, salsa, poejos, tomilho, cardos, espargos, cilarcas, beldroegas e catacuzes. O saber usar e combinar as ervas e os temperos com os produtos é uma arte que os Alentejanos desenvolveram ao longo dos tempos e nos trazem até hoje verdadeiros acepipes que, só mesmo no nosso Alentejo, podemos apreciar, como os pezinhos de coentrada, orelha de vinagrete, o chispe no forno, a sopa de cação, o caldo de peixe do rio, a açorda, as migas, a sopa de beldroegas, o feijão com catacuzes, as túberas com ovos, os espargos bravos de variadíssimas maneiras, o ensopado de borrego, o cozido de grão, a sopa da panela não se podendo esquecer os doces tais como: a encharcada, sericaia, bolo de mel, pão de rala, as barrigas de freira o manjar, a gila, os pasteis de grão e tantos mais. Nas carnes, o porco com os seus enchidos que se usavam todos os dias, era a riqueza da casa, aproveitava-se toda a carne e era dia de festa, o dia da matança. É de salientar que os vinhos fazem parte da tradição Alentejana, e com o avançar dos tempos transformaram-se em produtos de região demarcada. Antigamente, uma simples parreira fazia a festa de uma família, quando era o tempo da vindima e se colhia o produto caseiro. Raro era o quintal que não tinha a sua sombra da videira, e o belo cacho de uvas pendurado, era como se fosse uma oferta de Deus. Nos nossos dias, a uva tornou-se conhecida, depois da sua transformação e produto final. Destacando-se na nossa região como um dos maiores produtores de vinhos conhecidos mundialmente. As nossas adegas são equipadas com as maiores tecnologias avançadas e acompanhadas por grandes profissionais. A boa qualidade dos vinhos faz o sabor dos bons pratos Alentejanos. Uma mesa reúne amizades quando se brinda”saúde” com um copo do delicioso produto. Bom era que conseguíssemos, manter todas estas tradições que já vêm de tantas gerações anteriores, e transmiti-las, por nossa vez, aos nossos filhos e netos.
Gastronomia
Alentejo
São os sabores e aromas que sabiamente são transformados em sabores!
A gastronomia é um dos melhores cartões de visita do nosso Alentejo.
São os queijos de ovelha e de cabra, sendo o mais tradicional o de Serpa, são os presuntos, enchidos e sobretudo os de Barrancos preparados a partir do porco preto, muito apreciado em toda a região. Também muito apreciado, o pão de trigo com o qual juntando-se ervas aromáticas tais como: Coentros, poejos, orégãos, hortelã, e outros elaboram-se deliciosos pratos, como: Migas, sopa de tomate, gaspacho, ensopado de borrego, carne do alguidar, sopa da panela, sopa de beldroegas, sopa de cação e açorda de alho com bacalhau, cozido de grão, pratos de caça, são alguns dos cozinhados eleitos no Alentejo, mas há mais!....
Fatias Paridas
Ingredientes:
Pão duro, leite, ovos, açúcar e canela
Preparação:
Corta-se um pão duro e caseiro em fatias que não sejam muito grossas. Depois sobrepõem-se em cima de uma saladeira funda. Todas são borrifadas com leite, e deixam-se embeber. Depois são fritas em azeite, mas antes são envolvidas em ovo batido. Polvilham-se com açúcar e canela ou então faz-se uma calda com água e açúcar fervido, mas sem ponto.
Vinho alentejano
Com muita calma e vagar, bebam uns tintos alentejanos, com uns bons petiscos, boa comida, mas não precisam de escolher a marca, o que é do Alentejo é sempre bom, excepto algumas situações, mas acreditem o vinho é sempre bom, as raparigas e as mulheres, não há escolha possível, é tudo do melhor.
Arroz doce
Ingredientes:
arroz, água, casca de laranja, casca de limão, pau de canela, açúcar, 6 gemas de ovo, canela em pó.
Preparação:
Põe-se o arroz ao lume com um pouco de água, casca de laranja e casca de limão, até abrir. Deita-se então o leite e deixa-se cozer muito bem. Junta-se o açúcar a gosto e ao retirar do lume, acrescenta-se 6 gemas de ovo previamente desfeitas num pouco de leite frio.
Deita-se em taças e polvilha-se com canela.
Ensopado de borrego, e Jardineira de Borrego
Na véspera, compramos conforme a quantidade de pessoas a carne que nós vejamos, por exemplo, para 6 pessoas, uma aba de borrego e mais um bocado tudo partido para ensopado, salga-se a carne na véspera. Na terça faz-se um refogado com, salsa, alho, cebola, colorau, louro, banha, azeite,
1 caldo knorr de carne, um pouco de vinho branco, refoga-se tudo bem, juntamos a carne e um pouco de água (q/b). Estando a carne quase cozida prova-se de sal, entretanto enquanto a carne coze descascam-se as batatas e cortam-se aos quadrados, a seguir juntam-se as batatas, passados cerca de 5 minutos
prova-se de sal e apaga-se o lume. Não se esqueçam, sempre regado com um bom tinto alentejano. Se sobrar, no dia seguinte juntam-se umas ervilhas, feijão verde, mais umas batatas, umas cenouras e ficamos com um almoço ou jantar para mais 4 ou 5 pessoas, pois acabámos de fazer uma boa jardineira, mas não se esqueçam sempre bem regado com um tinto Alentejano.
1 caldo knorr de carne, um pouco de vinho branco, refoga-se tudo bem, juntamos a carne e um pouco de água (q/b). Estando a carne quase cozida prova-se de sal, entretanto enquanto a carne coze descascam-se as batatas e cortam-se aos quadrados, a seguir juntam-se as batatas, passados cerca de 5 minutos
prova-se de sal e apaga-se o lume. Não se esqueçam, sempre regado com um bom tinto alentejano. Se sobrar, no dia seguinte juntam-se umas ervilhas, feijão verde, mais umas batatas, umas cenouras e ficamos com um almoço ou jantar para mais 4 ou 5 pessoas, pois acabámos de fazer uma boa jardineira, mas não se esqueçam sempre bem regado com um tinto Alentejano.
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Bacalhau ou pescada, com todos
Se for bacalhau, compramos pelo menos na véspera, põem-se a desalar, no dia coze-se o bacalhau, ou pescada, ovos, entretanto cozem-se as batatas, cenouras, brócolos ou couves, em estando tudo cozido, pomos nos pratos, bem temperado com uns dentes de alhos, cebolas, tudo bem picadinho, bom azeite alentejano, bom vinagre, bom pão alentejano e não esquecer um tinto alentejano. O que sobrar no outro dia ou depois corta-se tudo aos bocados e tempera-se com, alho, cebola, coentros, e bem regado com o nosso tinto alentejano, (temos de aproveitar tudo, isto está mau). Vão por mim.
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Provérbios
Migas com carne de porco
Bom dia, compra-se um bocado de carne de porco, toucinho, tudo temperado para fritar, se não estiver temperado, tempera-se com massa de pimentão. Frita-se num tacho com um pouco de banha, a carne convêm estar temperada de 1 dia para o outro, enquanto a carne frita, corta-se o pão em fatias fininhas para uma terrina ou um tacho, cortam-se uns dentes de alhos para cima do pão, entretanto já temos um tacho de água a ferver a qual, depois de fritarmos a carne, despejamos um pouco de pingo da carne por cima do pão e dos alhos, depois disso a água a ferver despejamos por cima do pão só a tapar o pão e tapa-se com a tampa, passados 2 minutos miga-se bem o pão até criar uma massa consistente, a seguir serve-se acompanhada com a carne frita, azeitonas, rábanos e bem regado com tinto Alentejano. As migas também se fazem com batatas o processo são exactamente o mesmo. A carne que sobrar aproveita-se, para acompanhar uma boa salada, sempre bem regada com tinto Alentejano.
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Planície
Alentejo
A paisagem, forte, imensa, perturbante
A planície define o território, uma planície “ondulada” caracteriza por uma paisagem que em cada estação ganha novas e variadas cores: no Inverno o verde domina, na Primavera, mantos floridos de variados tons transformam a região num festival de cor; no Verão a sensação de secura e de calor é-nos também transmitida pelo dourado que então conquista tudo, por fim, no Outono os campos são charruados e semeados, o castanho adquire o protagonismo, uma infinidade de terra definem agora a paisagem. E tudo recomeça!
Rechina
Cozido à Portuguesa
No Sábado vão ao talho e às hortaliças, no talho, comprem uma linguiça, 1 chouriço, uma farinheira, um bocado de toucinho salgado, meia dúzia de ossos de porco, meio frango,1 bocado de vitela,1 bocado de borrego ou(peru), e salguem a carne com pouco sal. Na Terça de Manhã ponham a carne a cozer, enquanto ela coze, arranjem as hortaliças compostas por, batatas, feijão verde, abóbora, grão, cenouras, repolho, nabos um cozido destes façam-no conforme nós vejamos as quantidades, dá há vontade para 6 pessoas, não se esqueçam sempre para nós homens ou senhoras mais velhas regado com um bom vinho tinto. Meus amigos, tudo o que sobrar se for caldo, juntamos uma massa faz uma sopinha extraordinária, o que sobra da carne (os ossos bem rabiscados) faz-se uma roupa velha, ou um empadão (à sempre aproveitamento, nada se desperdiça) mas não se esqueçam de regar sempre bem. Eu dou este conselho mas há muitas maneiras de aproveitarmos o que sobra, e o vinho também é muito mau deixarmos estragar.
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Alma Alentejana
A planície define o território. As pessoas definem as tradições. Este blogue foi criado pelos formandos do curso de Agente em Geriatria 2008-2010, com o objectivo de dar a conhecer a cultura e gastronomia Alentejanas.
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